Acervo Faculdades- Sugestão de recurso didático para atividade de "Investigação Criminal"

25/06/2012 19:08

 

 

Sugestão enviada por:

 

Wellington Rafael Balem¹

wrballem@ucs.br

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¹Acadêmico do curso de Licenciatura em História- UCS

 

Sugestão de Prática Pedagógica 

 

Tema: Movimento Estudantil e Regime Militar no Brasil

Proposta: Investigação Criminal

 

            Para aplicação desta proposta é necessário que os alunos já possuam conhecimentos sobre o período do Regime Militar e os modos que se utilizavam para a repressão, como o AI-5. Também requer que os alunos conheçam as formas de resistência que alguns setores da sociedade exerceram contra a ditadura, neste caso, o movimento estudantil. O CEDOC/UCS guarda o fundo documental da Faculdade de Direito de Caxias do Sul que possui uma significativa documentação sobre as atividades do Diretório Acadêmico Afonso Celso e suas atividades na região de Caxias do Sul, nas décadas de 1960 e 1970.

            Então, visando aproximar os alunos do patrimônio documental, esta proposta pedagógica une pesquisa histórica e investigação criminal, aproveitando a mobilização provocada pela última. Para isso criei um personagem, codinome José da Silva, que foi membro atuante do DA do curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de Direito. Ele esteve preso em 1971, acusado de “atividades subversivas” e, depois disso desapareceu, junto com seu processo crime. Então, a missão dos alunos (agentes) é investigar as atividades do Diretório Acadêmico Afonso Celso, da Faculdade de Direito de Caxias do Sul e verificar nos arquivos do CEDOC/UCS as possíveis ações de resistência de seus membros contra a repressão promovida pelo regime militar. Criar “provas técnicas” que validem ou invalidem a procedência da acusação do governo militar contra o codinome José da Silva.

            O professor pode criar um recurso didático temático como o da imagem abaixo. A avaliação pode ser a produção de um relatório que apresente as atividades do DA e que afirme e justifique se o Regime Militar as consideraria “subversivas” ou não. 

 

Fonte: Wellington Rafael Balem (2012).